terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Abridor de Almas

Abridor de Almas

Virá o veio feito brisa no presente eu
vindo bambo nas calçadas tortas disfarçado
de Morfeu sonhando os olhos abertos do
caminho flutuando no sorriso abridor de
almas nos penetrantes olhos solares Brilho
branco virando corpos do avesso como se
toda paz vivesse entre os lábios e fosse
derramada mel pelo par de espelhos
marítimos cheios de maré a nos sugar
para si sem dor nem peso e Lá se
foi o medo para além do raiar de todo
horizonte foi-se conformado de não mais
ter razão aberto pela presença do abridor
de almas ofuscante e tão sincero quanto
olhares puros de cristalina emoção
acariciando o coração em chuva quente de
lágrimas celestes emocionadas com o ser humano
real tocado pelo seu silêncio mais profundo
imortal desenhado na própria imensidão das Almas
abertas

(Rafael Belo)

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