Eu sou um vaso, não de prata, nem de ouro
Vaso nobre valoroso, que ninquém pode tocar
Eu sou um vaso, não de um material raro,
Eu sou um vaso de barro bem mais facil de quebrar.
Vaso de barro quantas vezes sou quebrado, e de novo sou levado
Ao oleiro que me fez
Ele me olha com seu olhar piedoso
Torna-me fazer de novo e me enche outra vez
O vaso é fragil, e o tempo vai passando
Então vai se desgastando com as lutas que se tem
O pobre vaso, por ser fragil e de barro,
É preciso ser levado ao oleiro outra vez
Todas as vezes que volto às mãos do oleiro
Sinto amor verdadeiro
Que o oleiro tem por mim
Eu sou de barro mas o oleiro
Me ama como a menina dos seus olhos
Ele cuida bem de mim.
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domingo, 18 de outubro de 2015
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