terça-feira, 14 de junho de 2016
Pastor evangélico é espancado por militantes dos Direitos Humanos
Um pastor foi brutalmente espancado na porta de sua Igreja por fazer campanha política durante os cultos em favor do presidenciável Jair Bolsonaro. Os responsáveis pelo ato selvagem foram identificados como militantes dos Direitos Humanos.
A família do pastor Ademar Rodrigues de Souza, mais conhecido no meio evangélico como Ademar da Unção, está desolada. Na noite do último domingo o pastor foi barbaramente agredido na porta de sua Igreja. A agressão foi tão severa que o pastor até o momento não saiu da UTI e seu quadro é apontado pelos médicos como extremamente grave.
O fato motivador da agressão teria sido o conteúdo político de suas pregações. Fiéis comentaram com a FOLHA que Ademar da Unção frequentemente contextualizava os textos bíblicos usando citações do deputado Jair Bolsonaro. Na noite do ocorrido ele havia usado uma referência de Timóteo 2:14 pra falar sobre o governo Dilma:
"E Adão não foi enganado, mas sim a mulher, que, tendo sido enganada, tornou-se transgressora".
Segundo o pastor a mulher tem maior inclinação para a transgressão que o homem. Em mais de 120 anos de república nenhum presidente roubou tanto quanto a Dilma. Ela é a nossa Eva. A corrupção é a nossa Serpente. As verbas de campanha são o fruto proibido. E Jair Bolsonaro nossa salvação. Ele durante o culto de ontem a noite havia pedido para que os fiéis jamais votassem em qualquer outra mulher para cargo público.
O pastor também citou o livro de Provérbios para justificar a presença da mulher no lar e não na vida pública.
"Mulher virtuosa se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas. Atende ao bom andamento da sua casa e não come o pão da preguiça". (Provérbios 31.10-27)
A persistência do conteúdo político nos cultos do pastor Ademar já havia sido denunciada oito vezes apenas este ano para a Comissão de Direitos Humanos do município de Iguaba Grande, no Rio de Janeiro. Na noite de ontem (13/06/2016) os representantes da CDHIG-RJ foi a sede da Igreja da Unção Sagrada e assistiram ao culto e presenciaram os supostos desrespeitos aos Direitos Humanos na pregação do pastor.
Ao final do culto o Pastor Ademar da Unção foi notificado. Já não existiam mais fiéis na Igreja. As câmeras de videomonitoramento mostram uma discussão no momento da entrega do documento. Visivelmente alterado o pastor arremessa sobre os integrantes da Comissão de Direitos Humanos um grande volume do azeite sagrado. Neste momento um dos integrantes da Comissão de Direitos Humanos dá um soco no nariz do pastor. Ademar vai ao chão e é chutado por nove minutos consecutivos por dois outros membros. Ao final da agressão uma representante da Comissão de Direitos Humanos escarra na cara do pastor.
Todos foram embora sem prestar socorro. O pastor foi socorrido 4 horas depois pelos familiares que acharam estranha a demora do pastor e foram a Igreja averiguar o que teria ocorrido. Encaminhado para o hospital em quadro definido como extremamente grave ele está até agora entre a vida e a morte e dificilmente sairá desta condição sem sequelas gravíssimas.
A polícia trabalha em duas linhas de investigação. Uma seria a versão apresentada pela família, de que os agressores fossem de fato os mesmos integrantes da Comissão de Direitos Humanos que notificaram o pastor. A outra linha seria que os agressores seriam criminosos relacionados com a agiotagem, uma vez que o pastor Ademar da Unção e suspeito de ser agiota.
Que a paz do Senhor abençoe esta família.
Por Josias Oliveira - 13/06/2016 -afolhabrasil.com.br/religiao/pastor-evangelico-e-espancados-por-militantes-dos-direitos-humanos/
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