Em seu tom habitual, uma oitava acima do razoável, a deputada Maria do
Rosário (PT-RS) atacou o PL "Escola sem Partido". Disse ela: "Não vi
NENHUM médico impedido por projeto de Lei de falar de Política com seus
pacientes: só existe esse projeto para Professores." Acaso médicos têm
uma relação pedagógica com crianças e adolescentes?
Nas entrelinhas do que diz, está o que ela gostaria de ocultar. Ao
reclamar que as regras restritivas sejam apenas para professores, ela
reivindica que docentes tenham a mesma irrestrita liberdade que ela vê
nos outros. Equivale a afirmar que o professor não pode ter qualquer
restrição, nem mesmo para falar de sua opção partidária aos alunos.
O ardil foi sempre esconder que o projeto de poder do PT prevê usar a
escola para incutir na juventude a aceitação de um Estado totalitário.
Esconder, porque falar às claras acende a crítica. E, ativada a crítica,
basta um exame rápido para perceber a truculência desse projeto e como
professores podem colaborar.
A deputada sabe que, de sã consciência (nem todos a tem), ninguém
renuncia a tarefa de educar os próprios filhos: pais não querem ser
substituídos por professores. E no projeto que ela defende, professores
desfazem a escala de valores transmitida em casa.
Militância na escola
É certo que cada vez menos professores embarcam na falácia socialista,
vendo pautas justas serem usadas para fins injustos. Mas ainda há, país
afora, aqueles que fazem política partidária, atacando abertamente
qualquer administração pública que não seja da seita lulopetista.
Objetivamente, o que a deputada quer é que, na escola, se possa
transmitir o ideário do Foro de S. Paulo ou, como dizem os seus líderes,
o "socialismo do século XXI". Embora quase a totalidade dos professores
não saiba sequer da existência do Foro de S. Paulo, muitos são os que
estão ajudando a pavimentar o caminho para a implantação do regime de
opressão e miséria nele planificado.
Marionete ideológica
Em muitos casos, sem notar que é manipulado e que só executa um programa
pré-pronto, o dito professor progressista não ensina: conscientiza.
Abusando sem pudor da ascendência que tem sobre os alunos, ele prega a
ideologia de gênero para suscitar "relativismo moral"; fomenta o
ressentimento inter-racial e ódio dos "oprimidos" para encorajar
transgressões; e afirma uma igualdade cognitiva e deliberativa entre
adultos e jovens para reduzir a influência dos pais e inocular crenças
esquerdistas na cabeça de crianças e adolescentes.
Mas nada disso é novidade para quem conhece o Foro de S. Paulo e seu
projeto macabro de revolução. Para ter-se um vislumbre do futuro que ali
se desenha, é só olhar para a Venezuela, país em que a revolução se
completou. Pois Maria do Rosário e sua falange querem professores
colaborando para instaurar no Brasil aquele cenário de miséria, onde
falta comida, remédio, trabalho, e liberdade não há - só opressão, com
as milícias do regime atacando civis nas ruas. - (Renato Sant'Ana -
Psicólogo e Bacharel em Direito - 17/07/18 - lido no site Alerta Total)
(ap. Ely Silmar Vidal - Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente
do CIEP - Clube de Imprensa Estado do Paraná)
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quinta-feira, 19 de julho de 2018
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