Naturalmente que temos que começar, por um lado parabenizando à
imprensa, porque noticia com uma frequência vertiginosa, que Bolsonaro
não fala inglês.
Isso é realmente, surpreendente, uma vez que essa mesma imprensa passou
anos e anos sem sequer perceber que Lula, Dilma et-caterva, não fala nem
mesmo o português.
E por outro lado, temos sim, que dar porrada na mesma imprensa, que
nessa cantoria, continua a querer dar voz, àqueles que, sinceramente,
não poderiam ter voz, uma vez que por seus atos, abriram mão de sua
representatividade social. Nesta lista, podemos enquadrar os criminosos,
ladrões, traficantes, terroristas, entre outros...
A imprensa passa a adotar a organização terrorista Hamas como sua
consciência crítica.
As fontes jornalísticas que eram muitas, agora têm voz e foco nos mais
diversos segmentos. A exemplo disso, vemos Marcola, dando entrevistas, e
até mesmo seus pitacos no que concerne aos caminhos que devam ser
tomados dentro da sociedade.
Ouvir as opiniões de criminosos condenados, no Brasil, já é coisa,
diríamos, das antigas:
Há muito tempo atrás existiu um tal de João Acácio Pereira da Costa,
vulgarmente conhecido como "O Bandido da Luz Vermelha", e podemos dizer,
sem chance de errar, que isso tudo começou a ser glamourizado,
justamente pelos cineastas de plantão, e em 1968 por Rogério Sganzerla,
colocou no cinema a história de "O Bandido da Luz Vermelha".
Este, o João Acácio, em 1996 foi um dos primeiros a ser reverenciado
pela TV Globo, apesar de haver sido condenado por algo em torno de 80
crimes; naturalmente, tinha que ser estreado pela vênus platinada,
depois, lógico, seguida pelas outras emissoras.
Mas, é claro que a longa lista não para por aí, pudemos observar pela
mídia a história de:
- Hosmany Ramos, presidiário e cirurgião plástico, preso em 1981 por
homicídio, roubo, tráfico de drogas e contrabando;
- Hildebrando Paschoal, presidiário e ex-deputado federal, preso por
tráfico de drogas, formação de quadrilha e homicídio;
- goleiro Bruno, presidiário pelo envolvimento no assassinato de Eliza
Samudio;
- Cabo Bruno, presidiário condenado por uma série de assassinatos;
- Roger Abdelmassih, presidiário condenado a 181 anos de prisão por
conta de 48 estupros;
- Suzane Von Richthofen, presidiária condenada pelo assassinato dos
próprios pais;
- Fernandinho Beira-Mar, presidiário condenado por tráfico;
- Luiz Inácio Lula da Silva, presidiário condenado por corrupção e
lavagem de dinheiro.
Como temos visto, a imprensa tenta de toda forma, adotar o
contraditório, porém, sem a contradita honrada, moral e ética, aceitam
qualquer uma como sendo a dona de uma verdade, que quer, a imprensa a
todo custo que a sociedade engula.
Neste caso, vimos na imprensa que o grupo terrorista Hamas, passa a ser
visto como fonte jornalística e de grande valor.
Isso não ignorando, que para a imprensa até mesmo a opinião de qualquer
incauto, passa a ter mais valor que qualquer cidadão bem informado,
desde que seja contra o atual governo.
Criticar o presidente essa é a ordem.
Não importa qual seja o caminho, se for contra Bolsonaro e o atual
governo, ou mesmo seus contatos, isso vale.
Falar mal de Trump, Netanyahu, ou de qualquer um que queira estar
aliançado com Bolsonaro, tornou-se a moda, a ordem do dia.
Não importa o que tenha que ser criticado, ainda que seja a salvação do
"mico leão dourado", se for feito por Trump, Netanyahu, ou Bolsonaro,
isso deve ser criminalizado por aqueles que se julgam os responsáveis
pela "Patrulha do Pensamento".
Por esse motivo então, entra em cena o Hamas como fiel de uma balança
que passa a ser considerada a nova responsável pelos critérios que
deverão nortear as decisões de nosso atual governo. Se desagrada ao
Hamas, então, não podemos levar em consideração o fato como valoroso.
Afinal de contas, neste momento o Hamas, mesmo sendo visto como vítima
da sociedade, é o que tem a força da voz, capaz de calar a toda e
qualquer outra forma de condução social, que não seja pela ótica
criminosa até então adotada pela esquerda brasileira.
Essa lente distorcida, possivelmente não terá continuidade, pelo menos
não para os mais esclarecidos. Penso que os critérios serão outros neste
Brasil que, qual fênix, renasce das cinzas.
(ap. Ely Silmar Vidal - Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente
do CIEP - Clube de Imprensa Estado do Paraná)
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iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos
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quarta-feira, 24 de abril de 2019
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